Depoimento de Vidyavani sobre Swami Vishwananda :
"Conheci Swami Vishwanada em Seu primeiro Darshan no Brasil, em Brasília, em novembro de 2009. Nesse primeiro encontro meu coração já foi tomado por algo divino e muito especial que não fazia ideia do que se tratava e de que maneira Ele iria posteriormente fazer parte de minha vida. Dois dias após, tive o impulso de comprar uma passagem para o Rio de Janeiro, para poder participar do Darshan que iria se realizar naquela cidade, com o objetivo de poder revê-Lo mais uns instantes, pois não sabia se teria essa oportunidade novamente.
Após o segundo Darshan, pude conversar com as pessoas da organização que o trouxeram ao Brasil, entre elas minha prima Ana Lucia, e conhecer melhor seus ensinamentos. Assim, comecei a participar do Om Healing em Brasília e após três meses já estava recebendo a benção para liderar uma roda de cura por lá. Em seguida, recebo a informação da coordenação do Om Healing Internacional, de que teria um encontro dos líderes de Om Healing, no Ashram da Alemanha, em junho de 2010. Com essa notícia, me veio uma vontade enorme de vivenciar outro momento com Ele e poder observar mais de perto o grupo de devotos que o seguia e todo o movimento que acontecia em volta Dele. Me programei e comprei uma passagem para Alemanha, apesar de falar pouco o inglês e nada de alemão, sabia que teria portugueses para me auxiliar na comunicação.
Todavia, após algumas semanas, me vem a informação de que o Ashram havia sido desautorizado pelo governo alemão de promover eventos e receber visitantes até que as instalações estivessem devidamente apropriadas, conforme as normas de construção alemã. Assim, o evento estava cancelado. Mas para minha surpresa, logo recebo a informação de que na mesma data programada para estar na Alemanha, Swamiji estaria em Portugal para realizar um Darshan em Santa Eulália e um curso de Mudras I. Não titubiei e mudei minha passagem para Lisboa e num piscar de olhos, me vi no Ashram de Santa Eulália ajudando nos preparativos da chegada de Swamiji e de toda a programação para a semana que se seguiria. Havia feito amizades com alguns portugueses e com Padmavati que viajaria comigo para ministrar o primeiro curso de Atma Kriya no Brasil.
Já me sentia integrada a família espiritual de Swami Vishwananda, quando no segundo dia de Sua chegada ao Ashram, de repente me encontrei com Ele, em frente à casa onde estava hospedado e me convidou para entrar. Me senti sobressaltada por meu inglês ser pobre e receosa de não conseguir me comunicar com Ele. Contudo, a comunicação em meias palavras fluiu tranquilamente, entre perguntas sobre a situação da Amazônia brasileira (onde trabalhava eventualmente com os índios) e sobre a pulseira que estava em meu braço de semente de rudraksha que havia comprado ali. Logo foi ao Seu quarto e trouxe para mim uma semente de rudraksha maior e me deu de presente. Meu coração estava pulando de felicidade e agradecimento! Quando já fazia um gesto de despedida, sinalizou para permanecer, perguntou meu nome e manuseando suas mãos em frente ao meu corpo, apareceu um lindo anel com minúsculas pedrinhas rosas que logo colocou em meu dedo. Era uma sensação de enorme Benção e gratidão!
Percebi que minha relação espiritual com Ele ali estava zelada, e que poderia confiar que nossa conexão era verdadeira e não somente fruto de minha vontade e anseio. Na verdade, após alguns dias do primeiro Darshan em Brasilia, entendi claramente que Ele era meu Guru e que já estava a me guiar para minha evolução espiritual, aceitação de mim mesma e compreensão de meu propósito de vida. Aquele vazio interno havia se dissipado e a escolha que minha alma deveria fazer estava aos poucos se descortinando.
Voltei para o Brasil cheia de amorosidade interna e logo fui visitar minha família em Goiânia. Ao estar em um quarto organizando minhas coisas, deixei um livreto de meditação de Swami Vishwananda, com uma foto Dele na capa (veja abaixo), em cima de minha cama. Minha sobrinha Bruna, à época com três anos e meio, ao se aproximar de mim, viu o livreto e perguntou quem era. Não respondi de imediato e logo ela mesma afirmou na sua pureza de criança:
“É mamãe do céu, só que é homem!”
Vidyavani, Cavalcante, Goiás, Brasil
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